Pavinatto insinua que morte de Karol Eller é culpa da igreja

A morte da influenciadora digital Karol Eller, que tirou sua própria vida na noite desta quinta-feira (12) após se jogar de um prédio em São Paulo, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta sexta-feira.

O jornalista Tiago Pavinnato, que é homossexual declarado, se posicionou sobre a tragédia, e disse que a culpa da morte da influenciadora se dá ao fato dela ter buscado uma reorientação sexual em uma igreja evangélica:

“Sei que muitos vão me atirar pedras em razão do que vou afirmar. Mas é na condição de homossexual convicto e, ao mesmo tempo, entusiasta do cristianismo e profundo conhecedor do bem que a obra cristã legou à humanidade que devo dizer: o suicídio de Karol Eller decorreu do seu ingresso em processo se reorientação sexual”.

Ele continua, admitindo que não há culpa por parte de quem a incentivou a entrar nesse processo, mas explica que não existe a possibilidade de se mudar a orientação sexual de alguém;

“Quem a incentivou não tem culpa no sentido jurídico, mas, se tiver Cristo no coração, deve parar e refletir diante da tragédia anunciada: não se muda a essência de alguém (não existe um Pavivi heterossexual, amigos; e só o acolhimento fraterno serve a um cristão). Não existe evidência científica na reorientação sexual. A Associação Americana de Psicologia analisou todos os estudos sobre o tema e não achou em nenhum qualquer prova de eficácia. Por outro lado, um estudo com 176 pessoas apontou que 155 passaram a sofrer de danos psicológicos severos: a sensação de inadequação e o fracasso agrava a depressão, o abuso de substâncias e as tentativas de suicídio.”

Por fim, ele apela; “Cristãos: acolham, mas não crucifiquem filhos de Deus – não deixem Cristo ter morrido em vão. Nunca estimulem esse calvário.”


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