Pastora Denise consegue medida protetiva contra o Apóstolo Rina, da Bola de Neve

A pastora Denise Seixas obteve uma medida protetiva de urgência contra seu marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, fundador e líder da Igreja Bola de Neve. A informação foi confirmada pela advogada de Denise, Gabriela Manssur, em entrevista à Universa. Rinaldo afirmou que não foi notificado da medida e declarou: “Estamos enfrentando uma crise conjugal já há algum tempo e tudo que tenho tentado, com todas as minhas forças, é restaurar nosso casamento.”

Segundo a advogada, Denise estava sofrendo violência psicológica intensa, que trouxe grande abalo à sua saúde física e mental. “A violência psicológica está trazendo grande sofrimento para ela”, explicou Gabriela. Denise preferiu não se manifestar sobre o caso.

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A medida protetiva determina o afastamento de Rinaldo do lar ou local de convivência com Denise, além de impor limites de distância e suspender ou restringir a posse de armas, se for o caso. Pessoas próximas ao casal relataram que Rina adquiriu uma arma de fogo recentemente, mas ele não comentou sobre o assunto.

Histórico de agressões e crise conjugal

As tensões entre o casal se tornaram públicas em abril do ano passado, quando Nathan Gouvea, filho de Denise de um relacionamento anterior, divulgou um vídeo mostrando uma discussão acalorada entre Denise e Rina. Nathan afirmou que sua mãe e ele viviam sob uma “cultura do medo” em casa, e que Rina frequentemente agia com violência verbal e psicológica.

Rina negou as acusações, alegando que Nathan não tem conhecimento da vida do casal, já que saiu de casa há dez anos. “Tudo o que sempre quis foi vê-la com saúde física, mental e emocional. Isso incluiu todo o cuidado com acompanhamento profissional, porém, em nenhuma hipótese, uma internação em clínica psiquiátrica”, declarou Rina, refutando as alegações de que planejara internar Denise.

Impacto na igreja e na família

Após a repercussão das brigas, Rina, que lidera 560 igrejas da Bola de Neve, anunciou seu afastamento das funções na sede da igreja em São Paulo, alegando que as notícias haviam abalado seu casamento e sobrecarregado Denise emocionalmente. Contudo, ele retornou às atividades pouco tempo depois, enquanto Denise deixou de ser vista na igreja.

No culto de domingo, 2 de junho, Rina comunicou um novo afastamento, deixando a liderança interinamente com o pastor Felipe Parente e a equipe de liderança. Durante o discurso, ele mencionou que Denise estava enfrentando “crise de ansiedade e síndrome do pânico”, o que foi contestado por Nathan, que acusou Rina de colocar a culpa na mãe.

Fontes próximas ao casal confirmaram que o comportamento de Rina descrito no vídeo refletia a realidade de Denise, que frequentemente era alvo de gritos e exigências do marido. Segundo Gabriela Manssur, a pastora está protegida pela Lei Maria da Penha e teve de sair de casa para garantir sua segurança. Os três filhos do casal permaneceram na residência, cuidados por pessoas de confiança.

Rina afirmou que não sabe o que motivou o pedido de medida protetiva e expressou seu amor por Denise: “Amo profundamente minha esposa, mãe dos meus filhos. Escrevemos uma história linda, mas infelizmente estamos enfrentando uma crise que nunca, nem em nossos piores pesadelos, imaginaríamos enfrentar.”

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