Após quatro anos de redução nos gastos com televisão aberta, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) decidiu mudar de estratégia em 2024, destinando mais de R$ 1 bilhão para locações de horários na TV.
A maior parte desse valor será investida na Record, emissora de propriedade de Edir Macedo, com previsão de gastos de R$ 910 milhões até o fim do ano. Este montante será principalmente utilizado para a transmissão de telecultos e programas especiais.
Além da Record, a IURD retomou uma parceria com a Rede 21, pertencente ao Grupo Bandeirantes, após uma suspensão que durou desde 2022. Este acordo representa um gasto adicional de R$ 300 milhões anuais.
A igreja também ampliou seus investimentos na TV Gazeta de São Paulo e na RedeTV!, com despesas de R$ 300 milhões e R$ 350 milhões, respectivamente. Um contrato com a CNT, que prevê a ocupação de 22 horas diárias de programação, acrescenta mais R$ 100 milhões anuais aos custos.
A decisão de retomar os investimentos pesados na TV aberta foi motivada pelo retorno insatisfatório de iniciativas no meio digital. A Universal espera, com isso, reforçar sua presença e atrair novos fiéis através da televisão, além de continuar com suas produções de novelas bíblicas.
A Igreja Universal não divulgou detalhes contratuais dos acordos com as emissoras.