Assembleia de Deus apagou fotos de Agnaldo Betti após prisão, mas segue em silêncio

Após a prisão do pastor Agnaldo Roberto Betti por suspeita de compartilhar vídeos de pornografia infantil, a Igreja Assembleia de Deus em Alagoas apagou todos os registros da passagem do pastor por lá nas redes sociais. No entanto, até o momento, a igreja não publicou nenhuma nota oficial nem se manifestou sobre a prisão.

Agnaldo Roberto Betti, líder religioso de 58 anos com 457 mil seguidores nas redes sociais, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (3) no Jardim Santo Antônio, em Valinhos (SP). Ele é suspeito de compartilhar vídeos de pornografia infantil. A operação contou com a participação de policiais federais e militares.

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O pastor foi surpreendido pelas equipes policiais em sua própria casa enquanto acessava conteúdos ilícitos por meio de um aplicativo. Ele tentou deletar os arquivos, mas não conseguiu. Segundo a Polícia Federal (PF), Betti já havia sido indiciado neste ano pelo mesmo delito, mas continuou a adquirir e compartilhar vídeos e imagens de violência sexual infantojuvenil. Este é o primeiro caso de flagrante de compartilhamento de pornografia infantil pela PF na metrópole.

A prisão ocorreu um dia após Betti pregar no culto de Santa Ceia da Igreja Assembleia de Deus em Alagoas e postar fotos nas redes sociais ao lado do presidente do ministério e da COMADAL. A investigação que levou à prisão do pastor faz parte da Operação Escudo da Inocência, cujo objetivo é proteger crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Após ser detido, Betti foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal e, após os procedimentos legais, será levado ao sistema penitenciário, onde aguardará os trâmites da 9ª Vara Federal de Campinas.

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