Socorristas do SAMU de Caldas Novas recebem treinamentos para buscas e salvamentos aquáticos

Foto: Andreazza Joseph

Caldas Novas é a maior estancia hidrotermal do mundo, recebendo mais de 4 milhões de turistas por ano, diante dessa demanda, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de Caldas Novas Goiás, região sul do estado, participou nos dias 26 e 27 de janeiro, no hotel Lagoa Flat em Caldas Novas Goiás, região Sul do estado, do treinamento de noções básicas de buscas e salvamento aquático, o intuito do treinamento é adequação a portaria de nº2048, do Ministério da Saúde, onde todos os socorristas necessitam dos conhecimentos necessários para efetuar salvamento aquático.

Foto: Andreazza Joseph
Foto: Andreazza Joseph

Com a chegada do período de folia pré-carnaval, aumenta a procura por locais de recreação às margens de cachoeiras, lagos e represas, essa demanda gera possibilidade de graves incidentes. Segundo, Luciana Ribeiro, Diretora Geral do SAMU. A maior preocupação é nesse período que antecede as festividades de Carnaval, sendo que o afogamento, devido à combinação perigosa de bebidas alcoólicas e mergulhos aumentam ainda mais essas estatísticas.

“Hoje estamos aqui com os nossos profissionais socorristas, recebendo esse curso,  contando com o apoio do Prefeito Kleber Marra, do nosso secretário de Saúde, José Osvaldo, também do nosso coordenador Bruno Peixoto e sob a orientação do instrutor Ranes, dando esse treinamento para os nossos profissionais do SAMU, é sabido que a nossa cidade é conhecida mundialmente como a capital das das águas quentes, portanto, temos uma responsabilidade ainda maior, por ser uma cidade turística, diante disso, precisamos nos adequarmos as normas da portaria do Ministério da Saúde, bem como, evitar que tais  incidentes sejam contabilizados junto a média nacional, sendo que quase 6 mil mortes por afogamentos ocorrem por ano em nosso pais”. Disse Luciana Ribeiro.

Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Na faixa entre 15 e 21 anos, o número de mortes é 17 vezes maior do que o de mulheres. Esses dados fazem parte do balanço divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro semestre de 2022.

Foto Andreazza Joseph – Informações: Jornal Local