Pastor reage a julgamento sobre o aborto no STF “lembra o holocausto”

Após a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir pautar no plenário virtual a ação que pode descriminalizar o aborto até 12 semanas, o tema passou a ser amplamente discutido no Brasil.

O pastor Pedro Pamplona, da Igreja Batista Filadélfia, comentou o andamento dessa pauta no Supremo. O religioso afirmou ter lido a íntegra do texto da ADPF 442, acolhida pelo STF, chegando a chorar devido ao modo como a vida humana é retratada em seu mérito.

“Cheguei a chorar em alguns trechos extremamente maléficos e desumanos. Todo cristão e todo cidadão deveria ler esse texto abominável do PSOL”, comentou o pastor.

No texto, por exemplo, é dito na página 36 que o “embrião ou feto é criatura humana com valor intrínseco, mas sem o estatuto de pessoa constitucional – por isso, sua proteção é infraconstitucional.”

O pastor comparou essa divisão entre “criatura humana” e “pessoa constitucional” ao holocausto praticado pelos nazistas contra os judeus, que foram tratados como pessoas indignas quanto à natureza.

“Alguns filósofos já tratam até recém-nascidos como ‘não pessoa’. Quem definirá o limite entre pessoa e não pessoa? Qual abordagem será usada?”, questiona Pamplona


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