Pastor Aijalon Berto é condenado a pagar R$ 100 mil por intolerância religiosa

O pastor Aijalon Berto, acusado de atos de intolerância religiosa e descumprimento de ordens judiciais na Comarca de Igarassu (PE), foi condenado Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Ele recebeu pena de dois anos e seis meses de reclusão e deve pagar R$ 100 mil por dano moral coletivo mais 100 dias-multa, cada um equivalente a 1/30 do salário-mínimo vigente à época do fato, totalizando R$ 3.666,66.

A prisão e o mandado de busca e apreensão contra o religioso foi cumprido no dia 27 de abril desse ano. Ele acabou sendo solto no último dia 12 de setembro.

Segundo o TJPE, o valor de R$ 100 mil vai ser destinado a ações de enfrentamento à intolerância religiosa contra religiões de matriz africana, por meio de projetos selecionados pelo Conselho Estadual da Promoção de Igualdade Racial de Pernambuco (Coepir).

Relembre o caso

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com apoio da Polícia Militar, prendeu o pastor Aijalon Berto, acusado de atos de intolerância religiosa (racismo) e descumprimento de ordens judiciais na Comarca de Igarassu (PE).

A prisão e o mandado de busca e apreensão contra o religioso foi cumprido na manhã do dia 27 de abril de 2023.

Segundo apurado no processo criminal, o pastor atacava reiteradamente as religiões de matriz africana. Além disso, também responde a outras duas ações penais por racismo e homofobia, todos na Comarca de Igarassu.

O pastor Aijalon Berto, lidera o Ministério Dúnamis Pernambuco. A esposa do líder religioso disse que a porta da residência do casal foi arrobada durante a operação. Segundo ela, no local estava também a filha do pastor

 


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