Ouro de tolo: Como a Meekah arrecada milhões “vendendo” dinheiro a evangélicos

Liderada por sua CEO, Neli Alvaro Antonio, a Meekah é uma empresa especializada em serviços voltados, em grande parte, para instituições religiosas interessadas em expandir ou desenvolver projetos sociais, como creches, centros de reabilitação e bibliotecas. A empresa também estende seu portfólio para artistas gospel buscando financiamento para gravações de DVD ou outros projetos artísticos, bem como para indivíduos que desejam adquirir propriedades residenciais.

Embora a Meekah não limite seus serviços exclusivamente ao público evangélico, é visível que esta comunidade compõe uma parcela significativa de sua clientela.

Quando a Meekah surgiu?

Situada em Campinas, São Paulo, a Meekah foi fundada pelo casal Mario Cardoso e Neli Álvaro, ambos com expertise na área de captação de recursos e planejamento de projetos. Originalmente lançada em fevereiro de 2019 sob o nome “Faca Arte Produtora Cultural”, a empresa, registrada sob o CNPJ 32.816.598/0001-88, passou por uma reestruturação de marca em 2022, adotando o nome “MEEKAH CONSULTORIA E FOMENTOS DE PROJETOS LTDA”.

Neli Alvaro e Mario Cardoso – @Reprodução – redes sociais

Conforme informações do site oficial da Meekah, a empresa possui um time com mais de 120 profissionais de diferentes áreas, incluindo juristas, gestores, contabilistas e uma equipe de vendas, que são encarregados de expandir a base de clientes da empresa.

Equipe da Meekah, na frente do grupo estão Neli e o esposo – @Reprodução do site da Meekah

Como a Meekah funciona?

Em entrevista ao “O Fuxico Gospel“, Neli Álvaro contou como a empresa atua através de uma ONG, que é ligada à sua família, para captar recursos de empresas privadas. Segundo ela, a Meekah hoje é uma fomentadora de projetos que faz gestão e intermediação de negócios.

Ela conta que são exclusivos de uma organização social chamada Centro de Apoio Neandro Silva (CANS), e que tem uma empresa paralela, a Álvaro Cardoso, onde capta recursos para empresas privadas. São quatro empresas privadas que lhe pagam para captar para eles. A Meekah nasceu para captar recursos para o Centro de Apoio Neandro Silva, que é a ONG de sua família.

Sobre a inclusão de igrejas como público-alvo da empresa, Neli explicou que a Lei 13.019 permite a captação de recursos para estas entidades.

“Sempre tive curiosidade sobre captação de recursos para igrejas. Fui criada na Assembleia de Deus em Campinas, São Paulo. Na igreja, tínhamos dificuldades financeiras para eventos artísticos. No mundo secular, há recursos como a Lei Rouanet. Sempre quis entender por que as igrejas não podiam acessar incentivos. A Lei 13.019 tem uma previsão para organizações religiosas. Descobri que podiam usar as previsões da Lei 9.249/95. Em 2021, comecei a captar para o público religioso.”

Para isso, Neli explica: “Transformamos a igreja em centro cultural ou social. Temos advogados que fazem alterações estatutárias. A parte de cartório é a única que não fazemos. A igreja passa a ser um Centro Social e, através desse centro, ela consegue captar recursos.”

Como funciona:

Contexto Legal: Existe uma previsão no artigo 2 do marco regulatório que permite às organizações religiosas se beneficiarem de captações de recursos, similarmente a outros tipos de organizações.

Captação para Igrejas: Enquanto algumas igrejas grandes já exploram esse mecanismo, muitas igrejas menores ainda não estão cientes dessa possibilidade. A discussão realça o potencial de captação para igrejas que podem transformar seus espaços em centros culturais.

Transformação para Centro Cultural: A ideia central é transformar igrejas em centros culturais, permitindo que elas capturem recursos para projetos culturais, sociais e esportivos. Isso exige uma reconfiguração de seus estatutos e documentações, processo no qual a Meekah se diz especializa.

Origem dos Recursos: As empresas, principalmente aquelas que repatriaram dinheiro para o Brasil, podem doar para estas organizações e, em troca, obter benefícios fiscais. A captação pode ser para projetos de grande escala, e os valores podem chegar a milhões de reais.

Prestação de Contas: Após a captação e utilização dos recursos, as organizações precisam prestar contas meticulosamente sobre como o dinheiro foi gasto. O foco principal da utilização deve ser ações sociais, embora parte possa ser usada em infraestrutura, como a construção de teatros ou anfiteatros.

O sonho

A promessa da Meekah de concretizar o sonho das pessoas por um baixo custo por cota, cobrando 10% do valor total de cada projeto, atraiu milhares de pessoas. Em aproximadamente dois anos, a empresa conquistou cerca de 4 mil clientes, em sua vasta maioria ligados ao universo religioso.

Muitos almejavam a reforma ou ampliação do templo, enquanto outros vislumbravam projetos na área da música, esporte ou literatura. Era a oportunidade que esperavam e, ao enxergarem na Meekah uma empresa respaldada pela lei e criada por pessoas reais, que compartilham constantemente seu cotidiano em vídeos, acreditavam que não poderia dar errado.

Esse envolvimento representou uma combinação de fé e esperança, e muitos sentiram que haviam encontrado a Meekah no momento certo.

O pesadelo

Recebemos relatos de diversas pessoas que depositaram sua confiança na Meekah. Embora cada projeto tenha um propósito distinto, as histórias de frustrações são assustadoramente semelhantes. Tudo começa com promessas animadoras sobre o projeto, seguidas de constantes mudanças de prazos.

Tais alterações são fervorosamente anunciadas por Neli, que frequentemente compartilha stories, exibe documentos e realiza lives acompanhada de advogados e diretores da empresa. O argumento é sempre a necessidade de ajustar algo nos documentos.

Consequentemente, todos os clientes precisam fornecer novos dados e ajustar seus projetos às novas diretrizes. Essas informações são comumente divulgadas em posts no Instagram, onde, na maioria das vezes, apenas funcionários da empresa, que tecem elogios, podem comentar.

Nos primeiros contratempos, o cliente tende a atribuir a responsabilidade a si, acreditando que pode ter cometido algum erro em sua proposta ou na documentação fornecida. Contudo, após longos meses ou até anos de espera, a busca pela realização do sonho começa a se assemelhar a um pesadelo.

Ameaças

Neli emprega uma abordagem carismática para atrair potenciais clientes à Meekah. Porém, quando o indivíduo se torna um cliente e, após algum tempo, começa a questionar os atrasos nos pagamentos prometidos, o tom da comunicação se altera.

A principal forma de coação é o que chamam de “destrato”. Aqueles que questionam ou sinalizam a intenção de denunciar são rapidamente advertidos com a possibilidade de rescisão contratual, com a devolução do valor pago pelas cotas. No entanto, após investir tanto tempo e confiança, muitos clientes hesitam em desistir e acabam por se retrair.

O fim do silêncio

Em entrevista ao O Fuxico Gospel, o bispo Caio Felipe foi o primeiro cliente a ter coragem de romper o silêncio e falar publicamente sobre sua dificuldade com a empresa.

Ele contou que possui três contratos com a empresa, totalizando um valor superior a R$ 40 milhões.

Para que a empresa se comprometesse a captar estes recursos, ele precisou desembolsar um valor superior a R$ 40 mil. De acordo com o bispo, a empresa garantiu que conseguiria os recursos, no entanto, nenhum dos prazos prometidos pela Meekah, teria sido cumprido.

Veja o trecho abaixo ou assista a entrevista completa, clicando aqui.

Conta bloqueada

Conversamos com o cantor gospel e produtor musical Neto Voxx, que compartilhou sua experiência com a empresa. De acordo com ele, uma amiga, que trabalhava como vendedora da empresa em 2021 (quando a Meekah ainda era denominada “Faça Arte”), introduziu-o à chance de obter recursos pela Lei Rouanet.

Vendo ali a oportunidade de realizar seu sonho de gravar um DVD, ele decidiu aderir.

Foi-lhe cobrado o montante de R$ 4.500 para a elaboração de um projeto que possibilitaria a captação de R$ 300 mil, quantia que seria destinada à gravação do referido DVD.

Não dispondo da quantia total, o patrão do cantor contribuiu com R$ 2.500, e quanto aos R$ 2.000 restantes, um acordo foi firmado com a vendedora para que esse valor fosse descontado do montante a ser captado.

Após várias alterações no cronograma e inúmeras mudanças na previsão de pagamento, foi comunicado que o valor seria, enfim, depositado. A vendedora notificou que o pagamento seria efetuado em 23 de junho, incentivando-o a iniciar os preparativos para a gravação.

Neto Voxx relatou que, confiante, deixou seu emprego e começou a buscar estúdios para gravação, equipe de filmagem e todos os detalhes necessários para concretizar seu projeto. No entanto, no dia acordado, o pagamento não foi realizado. Mais tarde, ele teve seu acesso à conta no banco CANS Digital, também pertencente ao grupo Meekah, bloqueado.

A justificativa apresentada foi de que teria ocorrido uma fraude e o Ministério Público teria intervindo, resultando no bloqueio de todas as contas.

Contudo, a vendedora afirmou que o dinheiro já havia sido depositado em sua conta. Segundo Neto Voxx, ele jamais viu esse montante e decidiu processar a empresa, Neli e a vendedora. Na ação judicial, ele reivindica R$ 300 mil como indenização, acrescido de correção monetária.

Veja o trecho abaixo, ou assista a entrevista completa clicando aqui.

Depoimentos

Criamos o e-mail [email protected], especificamente para receber denuncias de clientes da Meekah. Separamos algumas das centenas de histórias que recebemos.

Os textos que você irá ler a seguir, são histórias reais, e a íntegra destes e-mails recebeidos. Novas histórias serão publicadas em breve:

E-mail 01

“Boa noite. Fiz um aporte com a Meekah, porém hoje acredito que é tudo enganação, pois nada do que foi prometido se cumpriu. Vejo a Neli enriquecendo a cada dia, enquanto nós permanecemos na mesma situação.

Fiz um FIP, contudo, a cada dia, semana ou mês, ela altera algo que nos distancia ainda mais dos sonhos. Agora, ela introduziu uma “pré-capac”, na qual cobra R$ 2.000 para que a própria empresa elabore nossos planos de negócios, descritivos e tabelas, podendo ser dividido em até 24 vezes ou mais. Muitos de nós, incluindo eu, pedimos dinheiro emprestado para investir em um sonho, porque inicialmente foi nos apresentado como uma oportunidade de obter dinheiro.

Agora, nos pedem mais R$ 2.000 para que a própria empresa realize todo o cronograma e todos os serviços que eles exigem, sem qualquer garantia de aprovação. Parece ser uma enganação após outra.

Gostaria que meu nome não fosse mencionado, pois qualquer reclamação feita resulta em ameaças de distrato por parte da Neli. Torna-se arriscado, especialmente quando se está há mais de dois anos aguardando para receber e implementar seus negócios. Muitos não têm dinheiro, pois podem estar desempregados ou vivendo com um salário baixo, e estão na esperança de conseguir algo para trabalhar por conta própria.

No entanto, a empresa inventa obstáculos a cada dia, dificultando o recebimento do dinheiro. Hoje, vejo todo esse esquema da Neli como um possível esquema de pirâmide. Eles se beneficiam dos juros ao usar o dinheiro da população, enquanto o nosso fica parado. Posteriormente, torna-se fácil para ela fazer o distrato e devolver o montante investido, acabando com os sonhos de muitos. Não gostaria de ser identificada. Agradeço desde já.”

E-mail 02

“Boa noite, acabei de assistir a live do Bispo e criei esse e-mail para entrar em contato porque não quero me identificar.

Primeiro quero explicar o porquê de não me identificar… acredito no projeto da Meekah ou pelo menos na intenção de entregar esses aportes, mas me sinto pressionada/ameaçada com o tal do distrato, tudo que acontece é: “Não está contente? Pede o distrato” e eu não quero distrato. Quero, como o Bispo colocou na live que seja cumprida a promessa da empresa, quero que o meu aporte e de tantas outras pessoas seja pago.

Tudo que o Bispo colocou na live é real, sou cliente do começo do ano de 2022 e as datas de entrega sempre vão sendo alteradas por justificativas diferentes e em alguns momentos incoerentes ao meu ver.

Não procurei a Meekah, tenho um projeto real, que já acontece e fui procurada por um vendedor que viu que eu tinha projeto e me ofereceu uma possibilidade de alavancar meu projeto… quem não quer? Isso realmente mexe com nossos sonhos, cria expectativas, estou desde o momento que fechei com eles fazendo planos com as datas que eram passadas… como precisamos entregar um plano de negócios e um cronograma a ser seguido, fiz cotações com pessoas diversas e não fechei negócios… tudo a espera desse aporte.

Eu tenho um projeto, mas vi que começaram vendendo dinheiro para as pessoas, apesar de falarem que não, era isso que era oferecido para muitas pessoas.

Meu objetivo aqui é apenas relatar meu caso para somar nos muitos, que acredito, que vocês receberão.

A comunicação com eles é difícil, sempre na base da ameaça, a CEO, sua secretária particular e alguns funcionários são extremamente grosseiros (não são todos, tem funcionários educadíssimos)

Eu espero que vocês sejam um canal de comunicação dos clientes que se sentem injustiçados, mas que não querem encerrar o contrato e que se sentem acuados para falar.

Agradeço a vocês por terem aberto essa possibilidade e ao Bispo por ter se exposto e representado a grande maioria dos clientes.

Minha gratidão
Um abraço”

E-mail 03

“Fala pessoal!

Venho por meio deste parabenizá-los pela live necessária e pela coragem do Bispo. Gostaria muito de ter essa mesma iniciativa, mas infelizmente ainda me sinto acuado. De qualquer maneira, senti-me representado nessa live e acredito que centenas de clientes também sentiram isso.

Sou cliente da Meekah desde janeiro de 2022 e acompanhei todas as mudanças, inclusive a alteração do nome da empresa, que era FAÇA ARTE PRODUTORA.

O valor do meu aporte é de R$ 5.000.000,00 e ainda não recebi, sendo que o prazo prometido por eles era de no máximo 120 dias úteis. E, sim, conforme foi falado na live, é ‘surreal’ pensar que você investe R$ 15.000,00 e tem acesso a 5 milhões, mas eles souberam vender isso muito bem, ou melhor, ainda estão vendendo.

Tudo que o Bispo falou na live é verdade!

Se não estamos satisfeitos ou se batemos o pé um pouco mais forte por causa da falta de informação, a resposta que temos é para pedir o distrato. Onde já se viu isso? Tudo pra eles é “pede o distrato”. Às vezes, essa atitude deles me leva a pensar que é exatamente essa a estratégia: fazer com que os clientes fiquem cansados e peçam o tal distrato.

Outra coisa: o Bispo comentou sobre os prazos não cumpridos e isso é verdade. Eles sempre falam uma data e não cumprem. A grande questão é: se eles têm o dinheiro, por que não pagam os clientes? Toda hora arrumam uma desculpa! Ah! E imagino que depois da live de hoje, a Neli virá mais uma vez com alguma desculpinha “esfarrapada”, porque sempre ela tenta virar o jogo a favor da Meekah e não assume os erros.

Vale lembrar que esses dias ela colocou um vídeo no Instagram pessoal dela de uma mulher que recebeu o aporte com nove meses de contrato. Como assim? Estou há quase dois anos e a mulher com nove meses já recebeu? Um absurdo isso! Um absurdo como eles tratam os clientes!

Olha, espero muito que com a live de hoje a coisa caminhe.

Já estamos cansados, ou melhor, exaustos de sermos enganados. Aliás, se for tudo verdade, como o Bispo falou, a Neli merece um prêmio, mas se não for, eles precisam ser impedidos de continuar essa pirâmide.

Espero que vocês possam nos ajudar nisso, até porque eles estão usando o nome de Deus em vão.

Bom, é isso! No aguardo de dias melhores e notícias positivas.

Valeu!”

E-mail 04

“O Bispo abriu uma pauta importante demais! Que talvez encoraje outros a denunciar ou se manifestar

O que me assusta é o silêncio e como a Neli age mediante a tudo isso, sem nenhum acolhimento ou se quer responsabilidade com os clientes. Não precisaria trazer a público, mas falar com quem está envolvido.

Estou desde 2022 na esperança do aporte, recebemos muitas datas e nossa esperança para nosso projetos legítimos era sim o dinheiro, afinal de contas um projeto estruturado necessita de recursos, e essa é a promessa foco quando a Meekah faz a venda.

Em Dezembro/22 Neli anunciou que atrasaria pois ela havia sido denunciada por enriquecimento ilícito e por isso seria necessário uma investigação, em Fevereiro/23 disse que o MP sugeriu investigação dos proponentes, em Abril um bloqueio do recurso pelos órgãos envolvidos, de Maio/23 em diante a “suposta” liberação e promessa de pagamento.
E todas as datas e prazos passados, nenhum foi cumprido. Agora a CAPAC, que demonstra despreparo e faz vários apontamentos simples que levam 60 dias úteis para serem reanalisadas.

E a mais nova oferta, aprovação garantida com cronograma e descritivo feito com eles, o que ao meu ver inclusive seria o mais certo e já dispensaria análise da capac tamanha certeza que foi feita a oferta. Era só ir para o pagamento. 🤡

Se a empresa também vai lucrar e está na expectativa dos recebimentos sua maior atenção deveria ser em fazer isso acontecer, mas não é o que acontece.

Vamos seguir na fé de que tudo avance para o bem, pois na live pelo corpo jurídico “não pode parecer verdadeiro, tem que ser verdadeiro ”

NELI SE MANIFESTE!
Queremos ouvir você!”

Quem recebeu?

A própria Meekah enfrenta desafios ao abordar projetos que foram contemplados e onde os beneficiários efetivamente receberam os aportes. Segundo informações da empresa, um dos beneficiados teria sido o cantor gospel Eli Soares.

O Fuxico Gospel entrou em contato com o artista, que confirmou ter recebido a primeira parcela de seu projeto, no montante de R$ 5 mil. Entretanto, de acordo com o contrato, essa quantia foi imediatamente devolvida para a Meekah, como comissão.

De acordo com Neli, outros beneficiários que teriam recebido valores, na realidade, enganaram a empresa, não prestando contas apropriadamente dos montantes.

Segundo ela mencionou em uma entrevista, esse grupo de beneficiados fraudadores seria composto por 7 pessoas, todas elas supostamente tendo feito uso indevido dos recursos.

Portanto, de um total de aproximadamente 4 mil clientes, cerca de uma dúzia de projetos teriam sido contemplados ao longo desses anos, incluindo aqueles que supostamente cometeram fraudes.

O que diz a Meekah?

O posicionamento da Meekah, você pode acompanhar na íntegra, na entrevista abaixo feita com a própria CEO da empresa.


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