Igreja e loja maçônica foram usadas para lavar R$ 2,5 milhões de sindicalista

Na manhã desta quinta-feira (30/11), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Smurfing, cujo objetivo é conter esquema de lavagem de dinheiro originário do crime de uma quadrilha que tem como chefe um sindicalista.

O grupo movimentou cerca de R$ 2,5 milhões em transações suspeitas no período de 2019 e 2020. Segundo as investigações, o líder da quadrilha é Ivam Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte (Sintricom).

As investigações apontam que as cifras milionárias desviadas da Sintricom de São José dos Campos (SP), foi movimentada em contas de laranjas, que incluem uma igreja, e membros de lojas maçônicas.

A PF informou que muitos bens foram adquiridos em nome de laranjas, que eram favorecidos com viagens internacionais e presentes, pagos pela quadrilha.

O esquema foi descoberto a partir dos desdobramentos da operação “Pau na Gata I”, deflagrada em outubro de 2019.

Em apenas uma das contas bancárias identificadas, o grupo movimentou cerca de R$ 360 mil, boa parte desse montante dividido em dezenas de depósitos realizados em apenas três dias, sempre em valores menores para dificultar a identificação do responsável pela movimentação.

O bloqueio das contas de todos os envolvidos foi determinado pelo Poder Judiciário, e eles responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato. Se condenados, as penas podem chegar a 22 anos de prisão.


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